sexta-feira, 26 de março de 2010

COP 15 - Conferências de Copenhage


COP 15 - Conferência de Copenhague


A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conhecida como COP 15, foi um encontro importante para a prevenção de desastres climáticos. O evento, realizado entre os dias 07 e 18 de dezembro de 2009, em Copenhague, Dinamarca, reuniu líderes de todo o mundo e pretendia definir o comportamento dos países para a diminuição do aquecimento global.
É importante lembrar que para diminuir a emissão de gases de efeito estufa é necessário adotar alterações no modelo de desenvolvimento econômico e social, como a redução do uso de combustíveis fósseis, energia limpa e renovável, o fim do desmatamento e a mudança de hábitos de consumo. Adotando medidas como essas, será possível estabilizar a concentração global de carbono até 2017, quando deve começar a cair, chegando a ser 80% menor do que em 1990.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Aquecimento global



O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.
As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.
No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.
O degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a região do oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos anos, a camada de gelo desse oceano se tornou 40% mais fina e sua área sofreu redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo da revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas décadas.
Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as nações desenvolvidas se comprometem a reduzir sua emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. Porém, vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida, o principal é os Estados Unidos.
Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul.
Texto: Wagner de Cerqueira

Pandemias e epidemias



Nos últimos 200 anos várias epidemias causaram milhões de mortes no mundo, mas, apesar dos danos provocados e o alarme gerado, nem todas as epidemias podem ser classificadas como pandemias. A OMS denomina como pandemia somente as situações em que "há transmissões de humano a humano em múltiplos países de múltiplas regiões".
As pandemias no mundo, desde o século XIX, segundo dados da OMS, são as seguintes: 1817 - Cólera - A primeira "epidemia global" documentada de cólera se estendeu do sudeste asiático para o resto do mundo e, desde então, a OMS contabilizou sete pandemias.
Até 1860, houve 15 milhões de mortos na Índia e dois milhões na Rússia. A quinta pandemia causou 120 mil mortes na Espanha, em 1885 e, na sexta pandemia (1899-1923), 500 mil russos, 800 mil indianos e 200 mil filipinos contaminados morreram. A última começou na Indonésia, em 1961, e se estendeu pela Ásia, Europa e África.
1824-1840 - Varíola - A doença causada pelo vírus "orthopoxvirus" ressurgiu em 1824 e se estendeu por quase toda Europa, depois de causar 827 mil mortes na Rússia, entre 1804 e 1810. Um novo aumento do número de casos foi registrado durante a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), provocando mais de meio milhão de mortes. Sucessivas campanhas de vacinação permitiram sua erradicação total em 1979.
1855 - Peste Negra - A terceira pandemia da peste surgiu na China, causada pela bactéria "Yersinia pestis" e transmitida por roedores. Estendeu-se pelo mundo e, só na Índia, matou dez milhões de pessoas até o fim do século. Em 1900, ressurgiu em São Francisco e causou 113 mortos.
Entre os séculos XIV e XVII, a segunda pandemia da peste tinha dizimado mais de 30% da população europeia (25 milhões de mortos). A primeira pandemia conhecida da doença foi a da "peste Justiniana", que matou milhões de pessoas no Império bizantino, entre os séculos VI e VIII.
1918-1919 - Gripe Espanhola - É causada por uma cepa denominada H1N1, subtipo do vírus da gripe suína. A aglomeração de tropas na Primeira Guerra Mundial facilitou sua proliferação. Alguns países, como o Reino Unido, sofreram novas ondas infecciosas até 1920. O total de mortos é estimado entre 40 e 50 milhões, deles 17 milhões na Índia, 600 mil nos EUA e 200 mil no Reino Unido.
A doença é conhecida como "gripe espanhola" porque somente a imprensa da Espanha publicava notícias sobre o assunto.
1957-1958 - Gripe Asiática - Essa cepa de gripe aviária, denominada H2N2, apareceu na China em fevereiro de 1957. Seis meses depois, tinha se estendido para todos os continentes. Uma segunda onda da infecção surgiu em 1958. Mais de um milhão de pessoas morreram.
1968-1969 - Gripe de Hong Kong - A cepa do subtipo H3N2 surgiu na China, em julho de 1968 e passou para Hong Kong, para depois chegar aos EUA, Europa, Sudeste Asiático, Japão, América do Sul e África.
Entre um e três milhões de pessoas morreram, delas 30 mil no Reino Unido.
1982- Aids - O primeiro caso foi detectado em São Francisco. O vírus HIV causou desde então 32 milhões de mortes e a estimativa é de que mais de 33 milhões de pessoas estejam infectadas no mundo todo, principalmente na África Subsaariana.
Estão fora da classificação de pandemia a doença de Creutzfeldt-Jakob ou "mal da vaca louca" - diagnosticada pela primeira vez no Reino Unido, em 1985, e que foi originada a partir de ração de gado contaminada - e a gripe aviária, doença infecciosa entre aves, cujos primeiros casos em humanos foram detectados em 1997.
A Síndrome Aguda Respiratória Severa (Sars, pneumonia asiática) também não foi classificada como pandemia. A OMS declarou alerta mundial em 2003, depois que a doença foi detectada em Hong Kong.
Fonte: Ultimo Segundo

O que é a influenza A?



A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
O tratamento precoce com os antivirais Tamiflu ou Relenza pode ajudar a reduzir a gravidade e a duração da infecção, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
O significado H1N1 indica a variação do vírus. H significa Hemglutinina e N, Neuraminidase (proteínas).
Há no total 16 tipos de H, e 9 tipos de N. Mais apenas as variações H1N1, H2N1, H1N2 e H2N2, podem infectar o ser humano.